TOLEDO – Ensinar é muito mais que transmitir conhecimentos. É motivar, incentivar e criar um ambiente interessante para o aluno, aliando teoria e prática e mostrando a aplicação dos conteúdos escolares na vida e no dia a dia das pessoas. Exemplos disso são a IV Feira do Conhecimento do CE Jardim Maracanã e a Exposição “Física em Quadrinhos”, do CE Presidente Castelo Branco, ambos em Toledo.
A IV Feira do Conhecimento, realizada nos dias 08 e 09 de outubro, teve como protagonistas os estudantes do Ensino Médio por Blocos, que apresentaram aos demais colegas o resultado dos estudos e pesquisas realizadas ao longo do primeiro semestre deste ano. A principal característica da Feira é a liberdade que o aluno tem para escolher o assunto que deseja trabalhar. “A partir do momento em que os estudantes manifestam interesse por um tema específico, nós procuramos um professor com formação na área do conhecimento para fazer a orientação a fim de que seja desenvolvido um trabalho de pesquisa e que não fique somente na informação pela informação, mas sejam buscadas informações que possam apresentar um ponto crítico, quando possível, ou uma investigação mais qualificada do assunto”, explica o professor Esion Fernando de Freitas. Em 2014, cerca de 80 alunos estiveram diretamente envolvidos nas apresentações, com 16 atividades de palestras e exposição de trabalhos.
Em uma sala de aula, os estudantes ouviam atentos a uma palestra sobre o fraturamento Hidráulico – Fracking. “Vocês já ouviram falar do Fracking, não é mesmo? Alguns até participaram de alguma manifestação; mas, vocês sabem como é feito o processo? Sabem quais são as consequências?”, perguntava Michelly Eduarda Cardoso de Souza. A estudante relata que ela e mais duas amigas se interessaram pelo tema ao ver as manifestações ocorridas em meados deste ano. “É um tema novo, teve manifestações, mas muitos não sabem o que é e que danos pode ter. A gente também não sabia muita coisa, então fomos pesquisar a respeito”, comenta. “A exploração do Xisto envolve uma série de riscos, queríamos conscientizar para isso. Muitos adolescentes não vão atrás de se informar, não lêem jornais ou assistem programas que tratam do assunto. Acredito que quando nós, pessoas da mesma idade, falamos sobre isso, fica mais fácil de entenderem”, completas.
Em uma sala de aula, os estudantes ouviam atentos a uma palestra sobre o fraturamento Hidráulico – Fracking. “Vocês já ouviram falar do Fracking, não é mesmo? Alguns até participaram de alguma manifestação; mas, vocês sabem como é feito o processo? Sabem quais são as consequências?”, perguntava Michelly Eduarda Cardoso de Souza. A estudante relata que ela e mais duas amigas se interessaram pelo tema ao ver as manifestações ocorridas em meados deste ano. “É um tema novo, teve manifestações, mas muitos não sabem o que é e que danos pode ter. A gente também não sabia muita coisa, então fomos pesquisar a respeito”, comenta. “A exploração do Xisto envolve uma série de riscos, queríamos conscientizar para isso. Muitos adolescentes não vão atrás de se informar, não lêem jornais ou assistem programas que tratam do assunto. Acredito que quando nós, pessoas da mesma idade, falamos sobre isso, fica mais fácil de entenderem”, completas.
Física em Quadrinhos
No CE Presidente Castelo Branco – Premen, os estudantes realizaram práticas laboratoriais aplicadas aos conteúdos abordados no ensino da física, tais como, Mecânica, Dinâmica, Hidrostática, Conservação de Energia, Termometria e Eletricidade e, na sequência, foram desafiados a apresentar os conhecimentos através de uma história em quadrinho. Os gibis foram expostos em estandes e mural do Colégio para que os demais estudantes pudessem visualizar e interagir com os conteúdos.
Segundo a professora, Maria Roseli…, as atividades práticas também ajudaram na integração entre os alunos e estreitou a relação professor aluno. “Eles me surpreenderam, tiveram grande empenho, pesquisaram e me questionaram bastante”, relata. A impressão da professora é confirmada pelos estudantes. As amigas Isabela Gomes Rodrigues de Carvalho e Viviane Chemicz Nescher, do 1ºF, relatam a experiência de participar da atividade. “A gente aprendeu mais, fixou melhor o conteúdo e pudemos nos conhecer um pouco mais, quando nos juntamos para fazer o trabalho”, comenta Viviane, “quando fomos montar os quadrinhos, acabamos revendo todo o conteúdo e a professora explicava novamente o assunto para nos ajudar. Acho que todos gostaram de fazer a atividade e os colegas das outras turmas comentaram que os gibis ficaram bem legais”, completa Isabela.
Sobre novas formas de se trabalhar os conteúdos escolares, o professor Rudi Lunkes, diretor Auxiliar do Premen, lembra que os estudantes estão vivendo na geração da mídia, do visual, o que requer do professor um trabalho diferenciado. “Os alunos querem ver algo a mais que a teoria, o quadro, o caderno, eles querem ver o uso prático. As atividades diferenciadas fazem com que o estudante passe a gostar daquele conteúdo e apresente os resultados aos demais, quando toda a experiência, todo o experimento passa a ter mais sentido para ele”.
Fonte: local.pt
Fonte: local.pt
Nenhum comentário:
Postar um comentário