Como um tema importante de discussão e cada vez mais
abordado no Brasil, uma palestra sobre Fracking atraiu cerca de 800 pessoas
nesta quinta-feira (20) na cidade de Nova santa Rosa, localizada no oeste do
Paraná. O grande público presente pôde se informar sobre essa técnica tão
perigosa e prejudicial ao ambiente e à comunidade local.
O evento, que teve 2h30 de duração, foi organizado pela
de Câmaras e Vereadores do Oeste do Paraná (ACAMOP): entidade que reúne membros
de 51 municípios paranaenses e
atua diretamente contra o Fracking. Aconteceram palestras do presidente Ademir Ladwig e também de um convidado, o presidente da Associação Brasileira de Fomento às Pequenas Centrais Hidroelétricas (ABRAPCH), Ivo Pugnaloni.
atua diretamente contra o Fracking. Aconteceram palestras do presidente Ademir Ladwig e também de um convidado, o presidente da Associação Brasileira de Fomento às Pequenas Centrais Hidroelétricas (ABRAPCH), Ivo Pugnaloni.
A cidade de Nova Santa Rosa foi a escolhida para sediar
este encontro por ter sido a segunda do Brasil a aprovar uma lei municipal que
proíbe a prática do fraturamento hidráulico, o popular Fracking. A lei nº
1.671/2014 foi aprovada em setembro deste ano por unanimidade na Câmara de
Vereadores.
Essa norma foi criada para defender os interesses de Nova
Santa Rosa e evitar que uma prática tão danosa seja realizada no local. A
presença maciça da população na palestra, com os 800 presentes, mostra que
todos estão unidos e apoiando essa ação contra o Fracking. Como a cidade tem 4
mil habitantes no eixo urbano, significa que um a cada cidadãos esteve no
evento.
Após o sucesso que foi em Nova Santa Rosa, uma nova
palestra irá acontecer nesta sexta-feira (21) a 250 km dali: em Foz do Iguaçu.
A escolha da cidade se deve ao fato de ser a pioneira, de ter sido a primeira
no país a aprovar uma lei anti-Fracking. Para dar mais voz ao evento, os
vereadores estabeleceram uma extensa agenda de visitas a emissoras de rádio e
televisão, além de jornais locais.
“Sugerimos que os companheiros do Brasil possam se reunir
por meio de um sistema de teleconferência de alta qualidade que já usamos para
as reuniões nacionais da diretoria da Associação Brasileira de Fomento às
Pequenas Centrais Hidroelétricas (ABRAPCH). Isso porque é mais que urgente que
nos organizemos a nível nacional”, afirmou Ivo Pugnaloni.
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