Após uma campanha em prol do fraturamento hidráulico especialmente nos Estados Unidos, a prática vem se mostrando não tão positiva financeiramente com a queda recente no preço do petróleo – além, claro, de todos os danos ambientais envolvidos. Uma mostra disso foi a falência da empresa norte-americana WBH Energia, que, de acordo com o jornal “Wall Street Journal”, decidiu fechar as portas antes de uma nova derrocada do petróleo.
Segundo informações publicadas no jornal americano, a WBH vinha acumulando dívidas e a situação financeira “tornou-se irreversível após um de seus credores se recusou a emprestar mais dinheiro e são forçados a procurar liquidação”. Por isso, no dia 4 de janeiro, a empresa solicitou a suspensão dos pagamentos sob a proteção das leis de falência dos Estados Unidos.
A dívida da empresa perfuradora e extratora do gás de xisto, prática popularmente chamada de “fracking”, estaria variando entre 10 e 50 milhões de dólares.
A falência da WBH Energia pode ser apenas o início do declínio do fracking. De acordo com analistas, muitas outras empresas envolvidas na extração de gás de xisto e petróleo pode deixar o negócio.
Com a ocorrência de casos como esse, destaca-se a importância do investimento em fontes de energia renovável em relação àquelas que se utilizam de combustíveis fósseis. Os efeitos negativos são sentidos no bolso dos consumidores e também ambientalmente, principalmente com a emissão de gases do efeito estufa como o dióxido de carbono (CO2). Sobre o fracking, especificamente, existem grandes riscos de poluição das águas subterrâneas e da atmosfera por meio dos fluídos tóxicos utilizados na prática.
Fonte: ABRAPCH
Nenhum comentário:
Postar um comentário